Sou professor há 26 anos e a cada ano que se inicia tenho os mesmos anseios e encaro tudo como se fosse o primeiro dia que estarei entrando numa sala de aula, porque de certa maneira é isso mesmo que nos acontece a cada dia que vamos a campo.
Penso comigo mesmo que a cada dia aprenderei algo novo que pode ou não ser usado no futuro numa situação parecida, porque quando se trata de lidar com pessoas, as situações nunca são exatamente iguais a um modelo pré estabelecido.
Atualmente leciono em duas escola estaduais, numa sou professora alfabetizadora e na outra sou arte educadora. ambas as experiências me enriquece e me alimenta nas minhas necessidades profissionais a medida que a muito desmistifiquei dentro de minha cabeça a relação professor/aluno e professor/família e até mesmo as relações familiares.
Durante os primeiros anos de prática docente me dediquei a observar alunos, colegas, pais, chefes imediatos e mediatos e a mim mesma e paulatinamente construí dentro de mim as convicções que hoje tenho sobre ser EDUCADOR.
Ser educador não é seguir sacerdócio, não é ser um multiprofissional, não é ser escravo de sua prática, ao contrário.
Ser educador antes de tudo é ser uma cidadão crítico, participativo, politizado, consciente e atuante.
Não dá para ensinar aquilo que não sou e aquilo que não vivencio.
Se a finalidade da educação é a formação para a cidadania, é necessário então que a prática educativa seja realizada por cidadãos de fato.
Não concebo uma prática educativa efetiva e eficaz levada a cabo por pessoas alienadas ou conformistas.
Só quem pode ensinar a pensar são pensadores. Só quem pode ensinar a prática cotidiana pela efetivação dos direitos e cumprimentos dos deveres é que o faz diuturnamente.
Reflita comigo. A velha máxima do fazer o que se diz e não o que se vê fazendo não funciona a muito. Sabemos que o exemplo é melhor professor que o discurso.
É por essa razão que quando penso em prática educativa penso em vida. Penso em mim como alguém em exposição. Me vejo na vitrine para os meus alunos verem, girarem, analisarem e se atrair, convencer, encantar, aí serei levada para fazer parte de seu cotidiano por um certo período de tempo.
Sei que se eu for marcante, não sairei de suas lembranças, assim como a professora irmã HELOÍSA HELENA marcou a minha geração. (Obrigada minha amada, meu exemplo).
Quero ser a Heloísa Helena dos meus alunos e é por essa razão que não sou outra coisa que UMA PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO competente, consciente da sua função social e principalmente de suas muitas limitações, que no entanto não são empecilhos para o exercício engajado da minha práxis.
E você? O que pensa sobre ser educador? Comente aqui nesse nosso espaço.
Sei que se eu for marcante, não sairei de suas lembranças, assim como a professora irmã HELOÍSA HELENA marcou a minha geração. (Obrigada minha amada, meu exemplo).
Quero ser a Heloísa Helena dos meus alunos e é por essa razão que não sou outra coisa que UMA PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO competente, consciente da sua função social e principalmente de suas muitas limitações, que no entanto não são empecilhos para o exercício engajado da minha práxis.
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