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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

TRABALHANDO A DIVERSIDADE

Amo o livro MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA e o acho um instrumento maravilhoso para trabalhar a diversidade étnica do Brasil. Para quem o deseja aí vai uma versão em PowerPoint para exibi-lo no datashow ou pc.


             BAIXAR MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA

A ESCOLA É NOSSA...

Trabalhei esse ano com essa coleção.  Não concebo uma prática pedagógica efetiva sem levar em conta os cinco sentidos - visão, audição, olfato, paladar e tato. 
Por essa razão me apossei de um datashow, que se tornou de uso exclusivo da minha turma e escaniei os livros para trabalhá-los melhor. Para quem for utilizar essa coleção em 2013 façam um bom proveito do arquivo. 
Aconselho a você, professor da rede estadual do Tocantins, que observe na sua escola se já foram entregues os datashows. No total é para cada escola estadual do tocantins ter pelo ao menos 5 desses aparelhos - um branquinho da epson e 4 da Debold. 
Aprendam a utilizá-los e se aposse de um para uso de sua sala, assim os resultados serão melhor alcançados. Crianças de 6 a 7 anos aprendem melhor quando veem, ouvem e apalpam os objetos em estudos. Não tenha medo de exigir da sua coordenação pedagógica o uso de um desses aparelhos. 
Afinal eles foram disponibilizados para serem utilizados como ferramentas pedagógicas.


sábado, 24 de novembro de 2012

MENINOS E MENINAS, PROFESSORES DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL...



Tocantins – Brasil; ano letivo de 2012.

Meninas e meninos, professores do1º ano do Ensino Fundamental,
 Esse talvez tenha sido um ano de muitas mudanças para vocês, em especial pelo fato de estarmos agora inseridos no tal SGE _ Sistema de gerenciamento Escolar _ que exigiu de nós disposição para ouvir muitas abobrinhas e informações desencontradas vindas de todos os lados: Seduc, Dre”s, direção e secretarias das escolas.
Podem negar o quanto quiserem, não é? Mas nós sabemos o que ouvimos, e não foram poucas coisas.
Na minha escola ocorreu a reburocratização da prática docente, o que fez com que fosse necessário elaborar três planos distintos:
1. o plano de curso anual;
2. o plano de aula semestral; e
3. o plano de aulas semanal.
Vamos e convenhamos, a razão disso até agora não entendi, pois o tempo que gastei na elaboração dos dois primeiros poderia ser mais bem aproveitado se o tivesse gastado na busca de atividade/técnicas/metodologias que subsidiassem a minha prática pedagógica, em especial porque tenho na minha sala de aulas 4 (quatro) alunos que são especiais e 5 (cinco) que não conseguem aprender no ritmo exigido pelo cronograma de conteúdos/competências/habilidades previamente determinados pelos matrizes de habilidades e competências do estado do Tocantins e do Circuito Campeão.
Sou uma ferrenha defensora do planejamento de aulas. Não concebo a ideia de aulas ministradas sem um planejamento prévio que contemple as necessidades e particularidades do público ao qual se destina. Porem sou inimiga número 1 as burocracia pela burocracia.
O plano de curso que somos obrigados a elaborar é engessado pelo Referencial Curricular - Ensino Fundamental - 1º Ao 9º Ano e pelas Matrizes de Competências e Habilidades do Circuito Campeão que determinam que e quando os conteúdos devem ser ministrados.
Sendo dessa forma, porque o Referencial Curricular do Ensino Fundamental - 1º Ao 9º Ano e as Matrizes de Competências e Habilidades do Circuito Campeão não são inseridos direto no SGE _ Sistema de Gerenciamento Escolar? Isso nos pouparia muito tempo gasto desnecessariamente com a burocracia pedagógica.
Imagine; alguns cliques e tudo estaria nos devidos lugares.
Vamos fazer essa campanha: Queremos o referencial curricular inserido no SGE.
Mas enquanto isso não acontece vai aí uma pequena ajuda para quem está enrolado com o planejamento para o sistema..
       
http://www.mediafire.com/view/?bpv8c1b629x21h1                            

Beijos,
           Rosi Ramos
http://www.mediafire.com/view/?bpv8c1b629x21h1

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

RECEBI ESSE DEPOIMENTO DA RAQUEL MENDES...


Olá!
Minha experiência em sala de aula infelizmente não foi das melhores! Sou formada em Pedagogia, com Pós em Gestão e Orientação Escolar - conclusão em 2004. No decorrer do curso, e alguns anos após a formação, nunca havia trabalhado na área da educação. Em 2007, passei num concurso público p/  Professora, mas, infelizmente, a realidade da sala de aula me chocou. Fui trabalhar numa escola de periferia, com crianças, em sua maioria, apresentando histórico de disfunção familiar, na maioria das vezes criadas por avós sem a presença de pai e mãe. Não possuíam educação familiar, eram muito malcriadas, falavam palavrões, xingavam a todos e não respeitavam ninguém. Fiquei somente 30 dias. Cada dia foi torturante e ficava cada vez mais difícil acordar animada para enfrentar a realidade que me aguardava.  E o que ouvia dos colegas era desanimador - Ainda tá bom, menina, espera quando eles se acostumarem com você !!!   
Pedi exoneração do cargo, e hoje não me arrependo do que fiz. Trabalho na área da construção civil, onde sou muito mais valorizada profissionalmente (financeiramente e no reconhecimento dos meus superiores e colegas), e não preciso levar trabalho p casa ao final do dia. Admiro quem tem a vocação para estar numa sala de aula, com baixos salários, crianças falando palavrões, e ainda tem que ouvir tudo quietinha e fazer suas obrigações. Parabéns a esses valorosos professores!

                                                                       Raquel Mendes (http://www.facebook.com/raquele.fernando.73)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

SER EDUCADOR...

Sou professor há 26 anos e a cada ano que se inicia tenho os mesmos anseios e encaro tudo como se fosse o primeiro dia que estarei entrando numa sala de aula, porque de certa maneira é isso mesmo que nos acontece a cada dia que vamos a campo.
Penso comigo mesmo que a cada dia aprenderei algo novo que pode ou não ser usado no futuro numa situação parecida, porque quando se trata de lidar com pessoas, as situações nunca são exatamente iguais a um modelo pré estabelecido.  
Atualmente leciono em duas escola estaduais, numa sou professora alfabetizadora e na outra sou arte educadora. ambas as experiências me enriquece e me alimenta nas minhas necessidades profissionais a medida que a muito desmistifiquei dentro de minha cabeça a relação professor/aluno e professor/família  e até mesmo as relações familiares.
Durante os primeiros anos de prática docente me dediquei a observar alunos, colegas, pais, chefes imediatos e mediatos e a mim mesma e paulatinamente construí dentro de mim as convicções que hoje tenho sobre ser EDUCADOR.
Ser educador não é seguir sacerdócio, não é ser um multiprofissional, não é ser escravo de sua prática, ao contrário. 
Ser educador antes de tudo é ser uma cidadão crítico, participativo, politizado, consciente e atuante.
Não dá para ensinar aquilo que não sou e aquilo que não vivencio.
Se a finalidade da educação é a formação para a cidadania, é necessário então que a prática educativa seja realizada por cidadãos de fato. 
Não concebo uma prática educativa efetiva e eficaz levada a cabo por pessoas alienadas ou conformistas.
Só quem pode ensinar a pensar são pensadores. Só quem pode ensinar a prática cotidiana pela efetivação dos direitos e cumprimentos dos deveres é que o faz diuturnamente. 
Reflita comigo.  A velha máxima do fazer o que se diz e não o que se vê fazendo não funciona a muito. Sabemos que o exemplo é melhor professor que o discurso.
É por essa razão que quando penso em prática educativa penso em vida. Penso em mim como alguém em exposição. Me vejo na vitrine para os meus alunos verem, girarem, analisarem e se atrair, convencer, encantar, aí serei levada para fazer parte de seu cotidiano por um certo período de tempo.
Sei que se eu for marcante, não sairei de suas lembranças, assim como a professora irmã HELOÍSA HELENA marcou a minha geração. (Obrigada minha amada, meu exemplo).
Quero ser a Heloísa Helena dos meus alunos e é por essa razão que não sou outra coisa que UMA PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO  competente, consciente da sua função social  e principalmente de suas muitas limitações, que no entanto não são empecilhos para o exercício engajado da minha práxis.

E você? O que pensa  sobre ser educador? Comente aqui nesse nosso espaço.